
Conheça as vantagens do Design Thinking para a TI
O Design Thinking é uma estratégia utilizada por muitas empresas para desenvolver novos produtos ou serviços. Ela também possibilita encontrar diferentes maneiras para solucionar problemas. Sendo assim, é uma excelente metodologia para ser usada com o intuito de tomar decisões mais acertadas.
O conceito de Design Thinking ganhou destaque a partir de 2009, quando Tim Brown, CEO da consultoria de inovação IDEO, abordou o tema e definiu a estratégia da seguinte maneira: “é uma disciplina que usa a sensibilidade e os métodos do designer para suprir as necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível, e recorre ao que uma estratégia de negócios viável pode converter em valor para o cliente e oportunidade de mercado”.
Ou seja, significa entender o que os usuários ou consumidores precisam para resolver os problemas deles. Esse processo pode ser aplicado para o desenvolvimento de produtos na área de TI, inovações tecnológicas, ofertas de novos produtos e serviços e negócios.
O processo do Design Thinking
O Design Thinking é um pensamento voltado à criação de valor e resolução de problemas reais. Seu foco é a inovação e não o pensamento disruptivo que não pode ser implementado. Parte do usuário e das condições de contorno para estabelecer a solução ótima – fugindo da solução ideal (impossível de ser entregue) e focando naquilo que é possível de ser feito. O modelo utilizado pelos consultores do Setec Consulting Group é dividido em 5 etapas:
Empatia – O Design Thinking exige grande atenção nas pessoas através da observação e conhecimento de suas necessidades. Somente assim podemos, de fato, entender o que precisam. Nessa etapa o facilitador, que tem a missão de apoiar a todos ao longo do processo por meio de técnicas e ferramentas que possibilitem conduzir o pensamento e a discussão em direção aos objetivos comuns de forma mais eficaz e eficiente, deve garantir que os dados relevantes sobre o problema sejam levantados e analisados e que os usuários (sejam internos ou externos) estejam mapeados e sejam ouvidos. O princípio por trás desta etapa é a empatia, que se materializa por meio da imersão nas necessidades e na jornada do usuário para reenquadramento e definição do problema.
Definição – Esse é o momento em que o facilitador interpreta as necessidades do cliente, identifica o seu problema e discute esse histórico com a equipe de projeto.
Ideação – O objetivo é o maior número possível de soluções – e não necessariamente a ideal – e pensar nas possibilidades, através de brainstorming, onde a equipe busca o melhor caminho a seguir. Lembre-se: esse não é o momento de resolver o problema, apenas de encontrar inúmeras possibilidades para ele.
Protótipo – Todos esboçam rapidamente o desenvolvimento das ideias, concentrando-se apenas na representação do valor apresentado para fins de teste. É quando se constrói o protótipo, que deve ser o mais realista possível.
Testes – Após a validação com a equipe interna, o cliente é apresentado aos protótipos e compartilha suas conclusões, identificando acertos e pontos de melhoria do projeto. O objetivo é ter um protótipo testado que possibilite o aprendizado da equipe sobre o valor gerado pela solução idealizada, a partir de um feedback real dos usuários.
O Design Thinking na indústria de TI
Na indústria de TI, a adoção do Design Thinking faz parte da crescente adoção de métodos ágeis para o desenvolvimento de tecnologias, com uma abordagem não sequencial que enfatiza a agilidade e a velocidade, ao mesmo tempo em que facilita a resolução dos problemas e atende as reais necessidades do cliente.
O atual cenário competitivo dos negócios faz com que a agilidade seja imperativa em todos os setores da empresa. E os líderes de TI precisam entender o real problema de seus usuários ou existirá um grande risco de a solução apresentada não atender aos requisitos e o tempo investido ser considerado um desperdício.
O Design Thinking é uma ferramenta poderosa para os CIO enfrentarem o desafio da criação de soluções, produtos e serviços cada vez mais complexos, dinâmicos e centrados nas pessoas. Os CIO sabem que têm de inovar com novos produtos e serviços, embora muitos tenham lançado novas aplicações e produtos apenas para descobrir que a sua utilização é limitada, apesar do aparente valor empresarial que oferecem.
Além disso, os CIO enfrentam cada vez mais situações onde têm a tarefa de servir uma unidade comercial ou um segmento de clientes alvo onde as necessidades não são claras. Para serem bem-sucedidos nessas situações, precisam adotar novas formas de identificar e resolver problemas e oportunidades de negócio, onde as etapas do modelo Design Thinking podem atuar como um roadmap para a solução.
O Design Thinking ajuda o CIO a enquadrar (ou reenquadrar) problemas e as possíveis soluções na perspectiva do usuário no seu contexto de trabalho – atividades, desejos e necessidades. É desafiador e muda a forma como resolvemos alguns problemas, principalmente em cenários complexos nos quais queremos entregar mais valor ao usuário. É uma forma de pensar, que somada com outras metodologias, promove criatividade, engajamento e maior preocupação com os valores humanos. Obviamente, como qualquer outro método, possui particularidades, condições de contorno, vantagens e desvantagens.
Gostei do assunto de sua publicação, gostaria de ver se é pertinente de divulgar em meu site:
http://www.planosdesaudehdm.com.br
Sds.
Hermes Dagoberto